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domingo, 2 de dezembro de 2012

Decreto garante a preservação da Mata do Engenho Uchoa

 A mata do Engenho Uchôa esta localizada no perímetro urbano, são 192 hectares de mata  que se mantém preservados graças a quase 30 anos de luta iniciada pelo Grupo Amigos da Mata do Engenho Uchôa, que com o apoio da comunidade  lutam para a preservação da área, contra a especulação imobiliária e a construção de uma usina para tratamento do lixo do Recife e Região Metropolitana. Com a assinatura do decreto pelo Prefeito João da Costa, temos garantida a preservação da Mata, decreto de tamanha relevância para o meio ambiental de nossa cidade. Tal iniciativa garante uma melhor qualidade de vida para a nossa população, saem vitoriosas a população e as entidades ambientais na luta pela preservação ambiental. Estamos todos de parabéns!.

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/vida-urbana/2012/11/29/interna_vidaurbana,410216/decreto-garante-a-preservacao-da-mata-do-engenho-uchoa.shtml

Em 19/11/2012
O prefeito João da Costa assina hoje o decreto que garante a preservação da Mata do Engenho Uchoa, área remanescente de Mata Atlântica, localizada na Bacia do Rio Tejipió. A solenidade acontece no final da manhã, no gabinete do prefeito. 
O ato torna possível a reintegração de 5,5 hectares da Mata, que voltará a ter sua função original, de preservação ambiental, contribuindo para o equilíbrio ecológico da cidade. De acordo com a prefeitura, a medida também vai beneficiar mais de 270 mil moradores que vivem nos 11 bairros localizados no entorno: Areias, Caçote, Jiquiá, Estância, Barro e Tejipió, da Região Político-Administrativa (RPA) 5; e Ibura, Jordão, Cohab, IPSEP e Imbiribeira, da RPA 6.
De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Durázio Siqueira, a ação é de extrema importância, pela riqueza de ecossistemas que abriga. A área é a única do Estado de Pernambuco a possuir os três biomas: mangue, restinga e Mata Atlântica. Na esfera municipal, a Mata do Engenho Uchoa faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) de 192 hectares e é uma forte referência paisagística do Recife. Além disso, é fonte de pesquisa e produção de conhecimento para escolas, faculdades e universidades da Região Metropolitana.

sábado, 1 de dezembro de 2012

Veja as vantagens e desvantagens do projeto do Novo Recife, que pode ser aprovado ainda este ano

http://www.diariodepernambuco.com.br/app/noticia/politica/2012/11/28/interna_politica,409995/veja-as-vantagens-e-desvantagens-do-projeto-do-novo-recife-que-pode-ser-aprovado-ainda-este-ano.shtml
Aline Moura - Diario de Pernambuco
Publicação: 28/11/2012 09:52 Atualização: 28/11/2012 12:38

Oito dos 26 conselheiros já anteciparam o voto a favor do projeto de arquitetura do Complexo Novo Recife
 (Divulgação/PCR)
Vantagens, segundo a Prefeitura do Recife
A área prevista para construção do Novo Recife tem 10,1 hectares, 6,5 para o empreendimento privado e 3,6 destinados ao espaço público. No local, 30% serão de áreas verdes e há possibilidade de se construir 13 espigões. O terreno está fora dos limites de zona de proteção previstas por lei.
O projeto irá valorizar uma área subutilizada, além de valorizar o patrimônio histórico. Isso porque, segundo a PCR, o viaduto que obstrui a visão do Forte das Cinco Pontas será demolido. No local, ainda haverá criação de espaços culturais dos galpões já existentes, construção de uma marina e fontes luminosas na Bacia do Pina.

Desvantagens, segundo o Fórum Direitos Urbanos
O empreendimento no Cais Estelita terá 13 prédios com altura que varia entre 20 e 40 andares e pode criar ilhas de calor e ilhas econômicas. A verticalização isola a área dos bairros próximos como São José, Coelhos e Cabanga. É vista como tão invasiva quanto as torres gêmeas, no bairro de São José, e destoa da arquitetura
do Recife.
Há temor em danos ao patrimônio histórico, porque na área existem antigos galpões de açúcar e a segunda linha de trem mais antiga do Brasil. Uma das preocupações é que o adensamento de veículos e pessoas seja triplicado, mas sem a mesma estrutura viária.
Fonte: Prefeitura do Recife e Fórum de Direitos Urbanos

EQUÍVOCOS URBANOS

http://www.dpnet.com.br/vidaurbana/materias/2012/equivocos_urbanos/

O Recife foi palco de diversas intervenções que mudaram o cenário urbano da cidade ao longo da história. Veja abaixo como era o Recife de antigamente e como algumas parte das cidade foram transformadas.

Avenida Dantas Barreto
Foi construída na década de 1970, durante a gestão do então prefeito Augusto Lucena. É considerada um equívoco porque não cumpre a função para a qual foi pensada de ser um importante corredor viário da cidade. O projeto previa uma via ligando o Centro a Tejipió, mas parou na praça Sérgio Loreto. Hoje, o fluxo de veículos é feito pelas bordas do rio e não pelo eixo central. Sua construção representou o início da decadência do Bairro de São José, que perdeu diversas ruas e casas e a Igreja dos Martírios, do século XVIII, que foi destombada pelo regime militar para poder ser demolida.



Viaduto das Cinco Pontas

Também construído na década de 1970, esse foi o primeiro viaduto do Recife. A intenção era fazer a ligação entre Boa Viagem e o Centro, passando sobre a linha férrea. No entanto, sua concepção apresenta erros. Por conta de ter uma confluência em curva, já suportou até um semáforo sobre ele para controlar o fluxo de veículos. Foi construído em desacordo com a lei, já que impede a visibilidade de um bem tombado, no caso o Forte das Cinco Pontas, e ainda impossibilita a integração do forte com o mar. Erguido num pátio ferroviário, colocou abaixo a primeira estação de trem do Recife.



Porto do Recife

Quando o Porto de Suape começou a ser construído, há 40 anos, não houve integração entre as políticas portuárias do estado e do governo federal. Faltou um estudo apontando que os dois portos seriam complementares. Ao contrário, foi criada a percepção de que, com Suape, o Porto do Recife seria fechado. Uma sucessão de omissões dos governos e de indefinições acabou provocando a decadência do terminal e das atividades do entorno, no caso, do próprio Bairro do Recife, e a futura desativação da linha férrea e do pátio do José Estelita. Hoje, o porto da capital passa por um processo de revitalização dos armazéns ociosos, que estão ganhando nova funcionalidade.



TIP
O Terminal Rodoviário Prefeito Antônio Farias foi construído em 1979 e só começou a operar em 1986 quando o metrô chegou. Ele foi concebido dentro de um projeto de urbanização metropolitana para atrair o desenvolvimento da cidade para o eixo Oeste. O planejamento estava certo. O erro foi abandonar o projeto pela metade. Faltou, ainda, visão do estado e dos municípios de que se tratava de uma proposta de estruturação metropolitana. Agora, a Cidade da Copa está resgatando esse projeto, aproveitando uma parte da infraestrutura que já está disponível na região.



Portas do Recife

O Recife já teve três grandes arcos medievais em Santo Antônio e no Bairro do Recife que eram chamadas de portas da cidade. Por conta do porto, decidiu-se alargar as ruas do bairro para permitir o acesso de veículos para o terminal, sacrificando os arcos. Dois deles ficavam nas cabeceiras da ponte Maurício de Nassau, sendo o Arco da Conceição no Bairro do Recife, na altura do edifício Chanteclair, e o de Santo Antônio no lado oposto. Eles funcionavam como portões da ponte e foram demolidos em 1917. Já o Arco do Bom Jesus ficava no fim da antiga Rua dos Judeus, na altura da Praça do Arsenal, e foi destruído em 1850. Os arcos poderiam ter permanecido com a criação de rotatórias e seriam mais um atrativo turístico para a cidade hoje.