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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Salvem o rio Capibaribe


http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/11/13/vidaurbana6_0.asp
Anamaria Nascimento / anamarianascimento.pe@dabr.com.br
A Prefeitura retira 1,8 milhão de toneladas de resíduos do Rio Capibaribe por semana televisores, celulares, computadores e máquinas de costuras. Não, esses objetos não foram encontrados numa loja de eletrodomésticos, mas nas águas do Rio Capibaribe. De um dos principais cartões postais do Recife, são retiradas 1,8 toneladas de lixo por semana. Os dejetos vão dos mais comuns - latinhas de aço, garrafas plásticas, lâmpadas - aos mais esdrúxulos - vibradores, orelhões, buzinas, aparelhos de som. Muitas vezes, os objetos são descartados na natureza, pois os proprietários não sabem onde jogá-los fora quando eles entram em desuso. De acordo com a Emlurb, isso acontece porque nem todos os cidadãos sabem qual é o destino ideal para esses resíduos.
Os órgãos públicos de coleta de lixo são responsáveis apenas pela destinação de resíduos com até 0,3 metros cúbicos de volume (o equivalente a 300 litros), incluindo resíduos de podas de árvores, restos da construção civil e objetos domésticos. Segundo as leis 14.903, de 1986, e 16.377, de 1998; o responsável por lixos volumosos, perigosos (com vidro ou substâncias nocivas à saúde) e hospitalares é o gerador deles. “Os resíduos volumosos representam 31,06% de todo o lixo produzido no Recife. Eles são de responsabilidade dos produtores, que devem descartá-los da maneira correta”, explicou o diretor de Limpeza Urbana do Recife, Rodrigo Brayner.
A forma certa de se livrar desses objetos é chamar uma das mais de 20 empresas especializadas em recolher lixo de grande porte que atuam na Região Metropolitana do Recife. “A relação de todas essas companhias e os contatos delas podem ser adquiridos pelo telefone de serviços da Emlurb, o 156. É preciso pagar por esse serviço, que não é feito pelo poder público”, esclareceu Brayner. Ainda é possível fazer a doação desses materiais para cooperativas de catadores de lixo. O proprietário da JC Reciclagem, localizada no bairro de Casa Forte, João Calixto, por exemplo, sustenta a família recolhendo esses resíduos. “No terreno da minha casa faço a separação dos materiais. Tudo é reutilizado”, contou.
Porém, nem todos os cidadãos dão o destino correto ao lixo de grande porte. A educadora ambiental Socorro Cantanhede, 51 anos, faz questão de mostrar o que já recolheu de dentro do Rio Capibaribe. Na sede da ONG Recapibaribe, que ela fundou há 18 anos, estão exibidos todos os objetos encontrados: 300 máquinas de costura, seis orelhões, 400 ferros de passar, 600 telefones, 400 sofás, entre outros resíduos. “Como o caminhão do lixo não leva esses objetos, as pessoas acabam jogando na natureza. Isso mostra que muitos não conhecem sua responsabilidade”, disse. De acordo com a legislação municipal, é proibido depositar lixo nas águas dos rios, em ralos, caixas públicas receptoras de águas de chuva, leitos das vias, nas ruas ou em terrenos sem calçamento.
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domingo, 29 de maio de 2011

Orgulho de São José

Raissa Nascimento




 A Igreja de São José do Ribamar demorou 41 anos para ser construída. Começou a ser erguida em 1756  e só terminou em 1797. Isso porque a igreja foi levantada por doações de carpinteiros, marceneiros, pedreiros e todas as áreas ligadas à construção civil e houve muita dificuldade para conseguir todo o dinheiro da obra. 
A igreja foi construída em homenagem ao pai de Jesus Cristo, São José, que era carpinteiro. Por isso, é possível observar instrumentos da profissão como martelos, pregos e compasso esculpidos nas janelas em frente da igreja. A Igreja de São José do Ribamar fica na rua com o mesmo nome. No Recife, a festa não é muito conhecida, mas em outras cidades do Nordeste como São Luíz do Maranhão, a festa arrasta muita gente para a comemoração.

Fonte: professor da Universidade de 
Pernambuco Alberon Lemos. 

Veneza brasileira

http://www.diariodepernambuco.com.br/2011/05/29/vidaurbana7_0.asp
Tânia Passos 
Recife, domingo, 29 de maio de 2011

Recife poderá, finalmente, integrar os rios que cortam a cidade ao serviço de transporte público. Não se pode imaginar o Recife sem os rios. Mas comece a imaginar o Recife com os rios navegáveis. O sonho, quase romântico, de uma Veneza brasileira pode sim acontecer. Mas não apenas pelo aspecto turístico de passeios sob as pontes. A navegabilidade dos rios passa a ser uma condição essencial de mobilidade para uma cidade travada pelo trânsito caótico. Pela primeira vez, o rio está sendo encarado como um instrumento viável para o transporte hidroviário integrado ao ônibus e metrô. A Secretaria das Cidades incluiu a navegabilidade dos três rios que cortam o Recife, Capibaribe, Beberibe e Tejipió, entre os quatro projetos que poderão receber recursos do PAC da Mobilidade este ano. Orçado em R$ 398 milhões, o projeto aponta três eixos a serem explorados pelas hidrovias: as zonas Oeste, Norte e Sul. 

Dos três eixos, a Zona Oeste é a mais viável para o transporte hidroviário de passageiros por causa da demanda existente. O Capibaribe é, na verdade, uma via paralela às avenidas Rui Barbosa e Rosa Silva, que estão com o trânsito saturado. Imagine então trocar o caos do trânsito nessas duas vias por outra sem semáforos, engarrafamentos, buracos ou protestos e, de quebra, uma das mais belas paisagens da cidade. Para se ter uma ideia do que pode significar na prática, a equipe do Diario conferiu em um catamarã o trajeto previsto para o eixo da Zona Oeste, que inclui cinco estações hidroviárias: a estação central do metrô do Recife e o trecho das futuras estações do Derby, Plaza, Caiara e da BR- 101. Devido ao assoreamento a embarcação chegou até o penúltimo trecho. 
Em uma conta simples, marcamos o tempo gasto pelo barco no trecho entre Casa Forte e Jaqueira, de apenas três minutos, e de Casa Forte até o Derby, de 10 minutos. É claro que de carro ou ônibus o tempo tende a ser muito maior devido aos engarrafamentos e semáforos. De acordo com o projeto da Secretaria das Cidades, se aprovado o projeto de navegabilidade, o serviço de transporte público hidroviário será feito por meio de concessão, da mesma forma que ocorre com os ônibus. O modelo das embarcações só será definido posteriormente em edital. Um dos critérios é que as embarcações sejam fechadas, climatizadas e com equipamento de segurança. “Ao contrário dos ônibus, nenhum passageiro poderá ficar de pé. Serão todos sentados e com os equipamentos de proteção”, afirmou a secretária executiva das Cidades, Ana Suassuna. 

A vocação histórica
A primeira tentativa do uso do rio como transporte hidroviário no Recife, segundo o historiador Leonardo Dantas, veio com o prefeito Geraldo Magalhães na década de 1970. Ele chegou a importar da Holanda uma lancha batizada de Garcia D’Avila para ser usada para o transporte de passageiros. Mas a ideia não emplacou. Quatro décadas depois, a navegabilidade como meio de transporte está mais perto de se tornar realidade graças aos investimentos em mobilidade planejados a partir da Copa de 2014.



E o rio é, sem dúvida, um equipamento estratégico. Para se ter uma ideia, em menos de cinco minutos é possível fazer a travessia de um canto a outro do rio, no píer da Jaqueira. O serviço dos barqueiros que funciona há mais de 30 anos é só um dos exemplos de como o rio pode ajudar a reduzir distâncias. Os estudantes Carlos Miranda Lago, 16 anos, e Victor Dias, 16, estudam no Colégio Damas na Avenida Rui Barbosa e moram no bairro da Torre, do outro lado do rio. Para fazer o caminho para a casa de ônibus, eles dizem que gastariam mais de uma hora. “Se tiver algum protesto ou acidente o tempo é ainda maior. Aqui, em 10 minutos a gente está em casa”, revelou Carlos Miranda.
Até o início do século passado as casas da região ribeirinha entre os bairros de Apipucos, Casa Forte e Jaqueira dispunham de píer para atracar as embarcações. Segundo o historiador Leonardo Dantas, tudo era feito de canoa. “Não havia estradas para os engenhos e toda a comunicação vinha pelo rio. As canoas eram como automóveis”.
Se o rio servia de comunicação entre os engenhos, ele também era importante no transporte de mercadorias. Até a década de 1960, contou Dantas, as barcaças faziam o transporte de produtos para o armazém da Alfândega, no Cais de Santa Rita. “O açúcar das usinas era tranportado por barcos, assim como a lenha, o coco, o abacaxi e o cimento”. Imagens cedidas pela Fundação Joaquim Nabuco revelam uma época em que o Cais era o ponto de atracação das barcaças vindas de vários lugares. A passagem até a Alfândega era feita pela Ponte Giratória. A estrutura era aberta para dar passagem aos barcos. Mas com a concorrência do transporte rodoviário, as barcaças deixaram de trazer mercadorias e a ponte perdeu sua função.


Em todo o mundo, as hidrovias são usadas tanto no transporte de cargas como no de pessoas. Umas das imagens mais famosas é a das gôndolas circulando por Veneza, na Itália, mas os passeios românticos e turísticos são apenas uma das possibilidades. O rio já vem sendo visto como uma opção de mobilidade urbana em várias cidades a exemplo de Nova York e Amsterdã. No Brasil, a região Norte é onde há a maior concentração desse tipo de transporte. Outras cidades como Florianópolis (SC), Rio de Janeiro (RJ), Santos (SP), Salvador (BA), Aracaju (SE), Vitória (ES) e São Luís (MA) também utilizam o transporte hidroviário de passageiros. Somente no Rio de Janeiro, cerca de 23 milhões de passageiros são transportados por ano. Da capital para Niterói, o percurso leva apenas 20 minutos de barco.
No Recife, o resgate do rio poderá trazer novas perspectivas para importantes equipamentos urbanos. A proposta é que o rio consiga fazer a integração também com os parques e praças. Na rota dos rios estão os parques do Caiara, de Santana, da Jaqueira, de Apipucos e de Exposições do Cordeiro, a Praça do Derby e os parques de Dois Irmãos e Memorial Arcoverde. Apesar de prever apenas cinco terminais, o embarque e desembarque poderá ser feito da estação do Caiara, que ficará localizada em uma posição estratégica.
Para a professora do departamento de paisagismo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Ana Rita Sá Carneiro, o aproveitamento desse potencial é próprio da característica da cidade. “A cidade tem a predisposição de tornar o rio um elemento de interligação das praças e parques, seja do Oeste, Norte e o Sul”, afirmou a arquiteta.
Um dos grandes defensores da navegabilidade dos rios, o arquiteto e urbanista Milton Botler, presidente do Instituto da Cidade Pelópidas Silveira, defendeu a implantação da navegabilidade dentro do plano municipal de mobilidade urbana, que foi apresentado pela Prefeitura do Recife em fevereiro deste ano. “É importante resgatar o rio dentro do sistema hidroviário, mas também como elemento ecológico. Não podemos mais ficar de olhos fechados para o rio”, afirmou Botler.
Também idealizador do projeto de navegabilidade do governo do estado, o arquiteto Zeca Brandão lembra que nunca foi feito um plano diretor das águas. “Há necessidade de um plano diretor náutico. Há uma vocação natural da cidade que precisa ser melhor aproveitada”, ressaltou. Ele cita, por exemplo, o projeto Porto Novo, no Bairro do Recife,  onde será instalado um píer de 350 metros para dar acesso aos galpões. “O visitante poderá chegar de barco, usufruir da infraestrutura e retornar navegando, bem longe do trânsito da cidade”, explicou.



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Aquecimento do Atlântico provocou temporal na RMR

CAROLINA SANTOS
Recife, domingo, 1º de maio de 2011
Imagem: ALCIONE FERREIRA/DP/D.A PRESS
 As chuvas que assustaram à população e causaram transtornos no Grande Recife foram previstas pelo Instituto Nacional de Meteorologia(Inmet) desde quinta-feira, quando um alerta de chuvas fortes, que vale até hoje, foi emitido pelo órgão. Entre a manhã da sexta-feira passada e de ontem choveu na Região Metropolitana 77,3 mm. 
Cada milímetro corresponde a um litro de água em um metro quadrado. “O mês de abril ficou quase 100% acima da média histórica”, afirmou o meteorologista do Inmet Paulo Roberto Meira. “A média é de 325.7mm. Neste ano tivemos em abril 647.4 mm de precipitações”, detalhou. O motivo para as fortes chuvas tem uma explicação global: o aquecimento das águas dos oceanos, que aumentam a evaporação e contribuem para a formação das chuvas. 
No mês de abril o oceano Atlântico teve um aumento de temperatura entre 0.5 °C  e 2.0 °C. “O aumento maior ocorreu na costa da África. No Nordeste a temperatura ficou cerca de meio grau acima do esperado”, explica Paulo. “É um fenômeno que vem ocorrendo gradativamente”, diz. De acordo com o Inmet, as chuvas fortes são previstas com antecedência de 12h a 24h. A previsão consegue indicar o período das chuvas, mas não a quantidade. “Podemos prever somente se vai ser moderada ou forte”, completa Paulo. 
Para dar mais precisão às previsões, o Ministério da Ciência e Tecnologia está começando a implantar o Sistema Nacional de Alerta e Prevenção de Desastres Naturais. Com o sistema, que está funcionando experimentalmente em alguns estados do Sul e do Sudeste, será possível prever a localização exata e a quantidade das chuvas em áreas sujeitas à inundações e deslizamentos De acordo com o Ministério, o sistema será inaugurado em todo Brasil até o fim do ano. No Nordeste, deverá ser implementado em caráter experimental até agosto. Para os meses de maio, junho e julho a previsão é de que as chuvas permaneçam acima da média.

domingo, 20 de março de 2011

Ponte da Boa Vista

As várias faces de uma ponte
por Tânia Passos

Ao longo dos anos, a Ponte da Boa Vista muda de cor de acordo com a gestão.
Ela é sem dúvida a mais atraente de todas as pontes do Recife e liga o bairro de Santo Antônio ao da Boa Vista. A Ponte da Boa Vista teve sua origem no tempo dos holandeses. No início era de madeira mas, no século 19, recebeu os gradis de ferro fabricados na Inglaterra. Já se passaram 134 anos e ela se tornou um dos cartões postais da cidade. O equipamento histórico tem várias faces e muda de cor de acordo com a preferência da gestão municipal. Já foi vermelha, azul, verde e amarela. A atual pintura, mistura o amarelo com vermelho e detalhes em azul nas laterais do gradil. A falta de identidade vem levantando discussões a respeito do uso indiscriminado de cores na ponte secular. Afinal qual seria a sua cor original?
A atual pintura é amarela e vermelha. Mas já foi azul, verde... Não há uma cor definida Foto: Edvaldo Rodrigues/DP/D.A Press

O arquiteto José Luiz da Mota Menezes tem uma teoria. Ele acredita que a ponte deveria ter as mesmas cores comuns na época. "São cores que até hoje a gente encontra em Paris. Originalmente os ferros eram da cor carmim, um vermelho escuro, ou pintados de grafites com detalhes em dourado", contou. Descobrir a cor original, segundo o também arquiteto Jorge Tinoco, do Centro de Estudos e Conservação Integrada (Ceci), não será uma tarefa fácil, uma vez que a ponte, segundo ele, foi toda raspada há duas décadas. "Talvez uma prospecção nos ornatos ou fotografias antigas. Do contrário, ela ficará à mercê do humor do arquiteto que estiver de plantão", criticou.

A escolha das cores, segundo o diretor de manutenção da Empresa de Limpeza e Manutenção Urbana (Emlurb), Fernando Melo, é feita com ajuda de simulações no computador. "Acho que essa discussão sobre o uso das cores na ponte pode ser perfeitamente ampliada.A pintura tem uma função importante na proteção do ferro por se tratar de um equipamento que fica muito exposto à maresia e recebe várias camadas de tinta", explicou o diretor da Emlurb, que disse não saber qual a cor original da ponte.
Foto: Alexandre Gondim/DP/D.A Press

Investimento - A pintura da Ponte da Boa Vista está incluída no plano Recife em Ação. Outras 10 pontes e 25 pontilhões que cortam rios e canais também foram pintados. O investimento é de R$ 1,3 milhão. A ação ainda prevê mais 11 pontes. A iniciativa faz parte do plano "Recife em Ação", que já deu um novo colorido a mais dez pontes e 25 pontilhões que cortam os rios e canais da capital pernambucana. Com um investimento de R$ 1,3 milhão, a ação também está prevista em mais 11 pontes. "Antes de iniciarmos o trabalho, os técnicos da Emlurb fazem um estudo para saber quais as cores são mais adequadas para cada equipamento", justificou. Entre as pontes já contempladas estão a Buarque de Macedo, Maurício de Nassau, Princesa Isabel e Ponte Giratória. Os acessos às zonas Sul e Oeste também foram contemplados, a exemplo das pontes Paulo Guerra, Agamenon Magalhães, Motocolo, Joaquim Cardozo e Cândido Pinto.

Uma visita à rua Imperial/ Praça Sérgio Lorêto

por Raissa Nascimento
Edição de sábado, 5 de março de 2011 
A rua Imperial fica no bairro de São José. É ela que acolhe os mais de dois milhões de foliões que vão acompanhar o maior bloco de carnaval do mundo, o Galo da Madrugada. A rua possui muitos escritórios comerciais, pequenas pousadas e gráficas e termina contornando a Praça Sérgio Lôreto. O jardim desta praça, aliás, já foi considerado o mais belo do Recife, em 1926. Na época, os rapazes paqueravam as moças que passavam na calçada do jardim. Também, havia a ilha dos amores e o lugar onde as bandas de música se apresentavam, que era chamado de coreto.

Conta a história que antes de ser chamada de Praça Sérgio Lôreto, o espaço foi chamado de Praça do Muniz, Campina do Bodé e Praça Siqueira Campos. E antes de construirem uma praça no local havia, no século 18, um viveiro de peixes conhecido como viveiro Muniz, por conta do nome do dono das terras, que se chamava Antônio José Muniz. Apenas o governador da época, D. Tomás José de Melo, pescava no local.

domingo, 13 de março de 2011

Parabéns Recife e Olinda

Edição de sábado, 12 de março de 2011
O mês de março não é especial apenas para as mulheres, mas é tempo de festa para o Recife e Olinda. Hoje, as duas cidades-irmãs fazem aniversário. A mais velha é Olinda com 476 anos, dois a mais que o Recife com 474 anos. A diferença entre as duas fica só mesmo na idade, pois elas têm muito em comum.
Recife e Olinda têm praias, riquezas culturais e históricas, belas igrejas, museus, praças e combinam em algo muito importante: encantam seus moradores e os turistas. Aproveite o aniversário das cidades e faça um passeio por elas.
Você sabia?
* Em 1982, Olinda foi declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela Unesco.
*Olinda já foi a primeira capital de Pernambuco. O título só passou a ser do Recife em 1837.
* O Recife já foi governado pela Holanda, na época de Maurício de Nassau.
* A distância entre o Recife e Olinda é de 7 quilômetros.

Parabéns, Recife e Olinda